segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Dra. Sirlei Feijó escreve:



A política de polícia comunitária deve ter o sim efetivo de nossa comunidade

O conteúdo da manchete publicada em 15/08, no jornal ZH - "BM faz a 2ª. maior apreensão de crack do ano em porto alegre" - deve ficar gravado em nossa memória, pelo mérito da ação conjunta, Brigada militar-Comunidade.
O simples telefonema de um morador da vizinhança de uma lavagem de carros, situada na rua Anita Garibaldi, para o número 190, reclamando do barulho, provocado por um grupo de pessoas ao redor de um carro, suscitou a ação da Brigada Militar, que impediu uma quadrilha de continuar a trilha do crime hediondo que levaria ao desespero número representativo de familiares de crianças e jovens.
Deve ser lido e relido o pequeno grande trecho da entrevista que segue:
Para o comandante do policiamento da capital (CPC) Coronel Jones Calixtrato, a apreensão é o resultado da Política de Polícia comunitária que tenta implementar na cidade. (o grifo é nosso).
“Quem ligou fez sua parte de cidadão. A Brigada fez a sua, indo ao local. Quanto mais a comunidade acreditar na corporação, mais prisões e apreensões serão feitas".
Esse tipo de política de polícia não pode ser ignorado, mas conhecido e praticado pela comunidade, no seu todo.
Segurança pública, além da elaboração de leis e prática de ações policiais, deve abranger a orientação da comunidade sobre a responsabilidade que tem, denunciando, exigindo e respeitando as instituições, por ela mesma criadas.
O verdadeiro cidadão exige, cumpre, respeita o direito alheio, a autoridade legal e juridicamente constituída, contribuindo dessa forma para que a paz social sobreviva à criminalidade.
O INSTITUTO CHEGA DE VIOLÊNCIA (ICV) é parceiro da Brigada Militar, atuando na prevenção da violência e não pode deixar de consignar o respeito que tem por essa briosa instituição que, apesar dos percalços, sobrevive heroicamente na busca incessante da paz social.
O ICV, que também é comunidade, está e estará sempre alerta para testemunhar, denunciar, colaborar e exigir das autoridades os meios que assegurem o pleno exercício da cidadania, apoiando ações que, como a que motivou a reportagem e, outras tantas, efetivadas pela BM, deixam a esperança de muitas vitórias na luta contra o crime.


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