domingo, 19 de outubro de 2008

Luiz Fernando Veríssimo

E tudo mudou...O rouge virou blush O pó-de-arroz virou pó-compacto O brilho virou gloss O rímel virou máscara incolor A Lycra virou stretch Anabela virou plataforma O corpete virou porta-seios Que virou sutiã Que virou lib Que virou silicone A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento A escova virou chapinha 'Problemas de moça' viraram TPM Confete virou MM A crise de nervos virou estresse A chita virou viscose. A purpurina virou gliter A brilhantina virou mousse Os halteres viraram bomba A ergométrica virou spinning A tanga virou fio dental E o fio dental virou anti-séptico bucal Ninguém mais vê... Ping-Pong virou Babaloo O a-la-carte virou self-service A tristeza, depressão O espaguete virou Miojo pronto A paquera virou pegação A gafieira virou dança de salão O que era praça virou shopping A areia virou ringue A caneta virou teclado O long play virou CD A fita de vídeo é DVD O CD já é MP3 É um filho onde éramos seis O álbum de fotos agora é mostrado por email O namoro agora é virtual A cantada virou torpedo E do 'não' não se tem medo O break virou street O samba, pagode O carnaval de rua virou Sapucaí O folclore brasileiro, halloween O piano agora é teclado, também O forró de sanfona ficou eletrônico Fortificante não é mais Biotônico Bicicleta virou Bis Polícia e ladrão virou counter strike Folhetins são novelas de TV Fauna e flora a desaparecer Lobato virou Paulo Coelho Caetano virou um chato Chico sumiu da FM e TV Baby se converteu RPM desapareceu Elis ressuscitou em Maria Rita? Gal virou fênix Raul e Renato, Cássia e Cazuza, Lennon e Elvis, Todos anjos Agora só tocam lira.... A AIDS virou gripe A bala antes encontrada agora é perdida A violência está coisa maldita! A maconha é calmante O professor é agora o facilitador As lições já não importam mais A guerra superou a paz E a sociedade ficou incapaz... ...De tudo. Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Jornal NH de Novo Hamburgo 16/10/08

Coletes
Com a presença de secretários, de representantes da OAB/RS, da cúpula da BM e da PC e de parlamentares, a governadora foi elogiada por sua participação nas ações do Instituto Chega de Violência, desde o tempo em que era deputada federal. O fato foi lembrado pela presidente do Instituto, Corina Breton, que agradeceu o apoio de Yeda e citou frase do filósofo Jean Paul Sartre: "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota." Os coletes doados ao Estado foram produzidos com moderna tecnologia e comprados com recursos arrecadados em concerto do pianista Miguel Proença - também presente na solenidade de entrega. Do total, três serão destinados para Lajeado e outros três, para Cacequi.
O secretário da Segurança Pública, Edson Goularte, manifestou gratidão pelo suporte do Instituto Chega de Violência e pelo esforço coletivo na busca da paz e da responsabilidade social. A ex-presidente do Instituto Helena Raya Ibanez também recordou a importante contribuição de Yeda à entidade antes de ter sido eleita governadora e pediu a todos envolvimento na causa do fim à violência

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Wanderley Soares O Sul


WANDERLEY SOARES
A missão mágica dos órgãos policiais.
As questões da violência e da criminalidade são tratadas em compartimentos estanques.
Um assassinato, a cada duas horas, foi registrado, durante o último fim de semana no Estado. Cada homicídio consumado é um caso de polícia, seja com autor conhecido ou não. Antes disso, a polícia ostensiva rarefeita e uma policia judiciária impossibilitada de acelerar processos que possam, pelo menos, assustar os autores de delitos, notadamente os profissionais do crime, têm parte mínima nesse flagelo social. De um lado, os órgãos da segurança pública não possuem efetivo nem instrumentos que possibilitem um enfrentamento ininterrupto, 24 horas por dia contra as estruturas do crime organizado e as ações contra essas fortalezas são, obrigatoriamente, eventuais. De outra banda, o governo mascara sua fragilidade para trabalhar na área da violência ao transferir para uma polícia mal paga e despovoada a missão mágica de controlar o comportamento não só dos chefões do crime como o das populações famintas, sem escola, sem moradia, sem saneamento, sem emprego e que estão cercadas pelas propostas, de vida ou morte, de traficantes de drogas, de armas, de criaturas humanas. O governo trata – quando trata – destas questões em compartimentos estanques, o que leva a um resultado, mais do que zero, atrapalhado.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Reunião Ordinária

ATA Nº 6/08 REUNIÃO ORDINÁRIA

Data: 8 de outubro de 2008.
Hora: 17h.
Local: Sala Nogueira do Hotel Plaza São Rafael.
Ordem do dia:
Assessoria de Imprensa
Patrocínio.
Entrega de coletes.
Preparação para a Assembléia Geral Extraodinária a realizar-se na Sala Timbó do Plaza
Presentes: Corina Breton (Presidente), Liane Xavier (Vice-presidente)Nélcia Pinto (Secretária), Simiane Gil e sua colega da Infinito Assessoria, Maria Lúcia Abiz.
Decisões:
Lida pela Secretária Nélcia Pinto, foi aprovada, por unanimidade, a ata da reunião anterior.
A sra. Simiane Gil se propôs a realizar assessoria de imprensa para o evento de entrega dos coletes à BM e PC. Dispôs-se tentar conseguir patrocínio para confeção de camisetas, adesivos. Para tanto, a presidente prometeu fornecer-lhe o manual de Identidade Visual do Instituto.
Evento: Maria Lúcia Abiz informou ter feito contato com o psicólogo Edson Sá Borges, pedindo-lhe o projeto que pretende implementar na rede particular de ensino, para apresentá-lo nos Colégios Anchieta e Província de São Pedro.
Terminada a reunião, dirigiram-se todos os presentes para a AGE. Redigi a presente que assina, junto com a Presidente



Nélcia Pinto Corina Breton
Secretária Presidente

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Redação de estudante carioca


REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA...


REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA...
Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'Por Clarice Zeitel Vianna SilvaUFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ 'PÁTRIA MADRASTA VIL'Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos... Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'. A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da Unesco.

Assembléia Geral Extraordinária

Conforme convocação, publicado no sitse www.chegadeviolencia.com.br , no dia 30/09, realiza-se, hoje, às 18h, em primeira chamada e 18h30min, em segunda, AGE, com a seguinte ordem do dia:
1 - adequação do estatuto à Lei nº1.127;
2 - alteração no n`umero de cargos na Diretoria
3 - Endereço da sede;
4 - Assuntos Gerais

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Entrega de abaixo-assinado

No dia 30 de setembro, a Presidente e a Vice, do ICV, foram recebidas pelo Prefeito Municpal em exercício, Sr Eliseu Santos. Acompanhadas pelo Dr. Marco Antônio Seadi, Secretário Municipal de Direitos Humanos e Segurança, fizeram a entrega de abaixo-assinado em que os moradores do Bairro Moinhos de Vento e arredores reclamam da pouca circulação da guarda municipal na região, cada vez mais violenta. Ouviram a promessa de providências imediatas.