terça-feira, 30 de setembro de 2008

Assembléia Geral Extraordinária



C O N V O C A Ç Ã O



Nos termos do artº 10º § 1º de seu estatuto, o Instituto CHEGA! de Violência - ICV - convoca os membros da Diretoria, dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e de Políticas Estratégicas e associados para a Assembléia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 8 de outubro de 2008 às 18h, em primeira chamada e, 18h30min em segunda, na sala Figueira, do Hotel Plaza São Rafael, situado na Av. Alberto Bins, nº 514, com a seguinte ordem do dia:
Alteração do Estatuto:
a) - Adequação à Lei nº 11.127, de 28.06.2005.
b) - Alteração no número de cargos de Diretoria
c) - Endereço da sede
d) - Assuntos Gerais
Porto Alegre, 30 de setembro de 2008

Cláudio Xavier
Presidente do Conselho Deliberativo

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

As criaças e a violência urbana


LETICIA WIERZCHOWSKI
A escalada da violência em Porto Alegre é uma coisa estarrecedora. É preciso sentar as crianças numa cadeira e ensiná-las a agir no caso do infeliz encontro com um assaltante. É preciso educá-las no mundo das possibilidades e, pior do que tudo, é preciso plantar nelas a semente do medo. Não fale, não chore, obedeça. É preciso dizer isso a crianças de seis, sete anos, porque elas andam nos bancos traseiros dos automóveis nessas ruas inseguras de Porto Alegre. E é tão triste, é uma afronta à infância – assim como o são os muros altos e as cercas elétricas que se multiplicam por todos os lados. Quando eu era menina, nada disso havia. Ninguém falava em violência urbana e, às vezes, cúmulo dos cúmulos, um par de calças ou um casaco sumia do varal lá de casa. Talvez por isso eu tenha guardado na memória um pequeno episódio. Certa vez, bateram à nossa porta duas menininhas; à minha mãe, que as recebeu, elas pediram para usar o banheiro. Naquele tempo, parecia natural receber crianças estranhas que estivessem apuradas para fazer xixi, e minha mãe levou-as até o lavabo (cujo uso, deturpado pelas funções do dia-a-dia, incluía o penteado diário dos cabelos das meninas da casa). Nesse banheiro, minha mãe guardava uma caixa com elásticos de cabelo e presilhas, e qual não foi nosso espanto ao descobrir, após a partida das duas garotas, que todo nosso manancial de presilhas havia sido surrupiado. Naquele dia, fui à escola de cabelos soltos, impressionada com a verdade do mundo. Nem imaginava que, trinta anos mais tarde, nessa mesma Porto Alegre, eu teria que confrontar meu próprio filho com verdades infinitamente mais duras.-->
As crianças e a violência urbana
Uma das minhas melhores amigas mora nos EUA. De visita, dia desses, ela me disse que tinha vontade de voltar pra cá e criar o filho no Brasil. Não vem por um único motivo: tem medo da violência. Minha cunhada e minha sobrinha adolescente foram assaltadas na porta de casa ainda ontem por três sujeitos armados. Minha amiga tem razão: se eu fosse embora daqui pro meu refúgio idílico, o Uruguai, a violência urbana seria o trampolim da minha partida. Nos dias de hoje, qual mãe não tem medo de sair de carro com as crianças no banco de trás? Há poucos anos, nos gabávamos de viver numa cidade calma e relativamente segura, mas a coisa mudou. Quando menina, eu sempre fui e voltei da escola a pé com as minhas irmãs, e não recordo qualquer sombra de apreensão na figura materna, quando ela se despedia das filhas no portão de casa.A escalada da violência em Porto Alegre é uma coisa estarrecedora. É preciso sentar as crianças numa cadeira e ensiná-las a agir no caso do infeliz encontro com um assaltante. É preciso educá-las no mundo das possibilidades e, pior do que tudo, é preciso plantar nelas a semente do medo. Não fale, não chore, obedeça. É preciso dizer isso a crianças de seis, sete anos, porque elas andam nos bancos traseiros dos automóveis nessas ruas inseguras de Porto Alegre. E é tão triste, é uma afronta à infância – assim como o são os muros altos e as cercas elétricas que se multiplicam por todos os lados. Quando eu era menina, nada disso havia. Ninguém falava em violência urbana e, às vezes, cúmulo dos cúmulos, um par de calças ou um casaco sumia do varal lá de casa. Talvez por isso eu tenha guardado na memória um pequeno episódio. Certa vez, bateram à nossa porta duas menininhas; à minha mãe, que as recebeu, elas pediram para usar o banheiro. Naquele tempo, parecia natural receber crianças estranhas que estivessem apuradas para fazer xixi, e minha mãe levou-as até o lavabo (cujo uso, deturpado pelas funções do dia-a-dia, incluía o penteado diário dos cabelos das meninas da casa). Nesse banheiro, minha mãe guardava uma caixa com elásticos de cabelo e presilhas, e qual não foi nosso espanto ao descobrir, após a partida das duas garotas, que todo nosso manancial de presilhas havia sido surrupiado. Naquele dia, fui à escola de cabelos soltos, impressionada com a verdade do mundo. Nem imaginava que, trinta anos mais tarde, nessa mesma Porto Alegre, eu teria que confrontar meu próprio filho com verdades infinitamente mais duras.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Reunião Ordinária


ATA Nº 5/08

Aos dez dias do mês de setembro de 2008, em sua sede, na sala Nogueira, do Hotel Plaza São Rafael, reuniu-se a diretoria do Instituto CHEGA! de violência , em sua sessão ordinária, com a seguinte ordem do dia:
1- Leitura e aprovação da ata nº 4/08.
2- Assuntos Gerais.
Estiveram presentes, Dra. Sirlei Feijó, Jornalista Reginaldo, Dra. Maria de Lourdes Crespo, Dra. Nelsia Pinto.
O Jornalista Reginaldo, com atuação em rádios da região metropolitana, apresentado pela Dra. Sirlei Feijó – Defensora Pública do estado - realizou longa entrevista com a presidente do ICV, sobre histórico do movimento, suas realizações e seus objetivos. A Dra. Nelsia Pinto, encarregada de estudar o estatuto do CHEGA! no sentido de sua adequação à lei 11127/2005, explanou seu trabalho, sugerindo alterações a ampliarem as possibilidades da instituição.Ao final, foram tiradas fotografias do grupo e, não havendo mais nada a tratar, lavrei a ata, que vai assinada por mim, e integrada pela lista de presenças




Corina Breton

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Reunião ordinária do ICV


ATA Nº 3/08

Aos três dias do mês de setembro de 2008, em sua sede, na sala Nogueira, do Hotel Plaza São Rafael, reuniu-se a diretoria do Instituto CHEGA! de violência , com a seguinte ordem do dia: 1)-Leitura e aprovação da ata nº 2/08. 2)–Abaixo-assinado, nos termos que seguem:
Os moradores e as pessoas que transitam pelas ruas Álvaro Nunes Pereira, Travessa Carmem, Gen. Neto, Santo Inácio, Marquês do Herval, Marquês do Pombal, Câncio Gomes, Eng. Saldanha e as demais ruas do bairro Moinhos de Vento, além dos parques e praças, tais como, Praça Júlio de Castilhos, Maurício Cardoso, D. Luis Felipe de Nadal – Morro Ricaldone – entre outros, próprios do Município,com o apoio do INSTITUTO CHEGA! de VIOLÊNCIA e da ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E AMIGOS DO BAIRRO MOINHOS DE VENTO, assustados com o abandono a que estão relegados referidos espaços públicos, onde os assaltos à mão armada, os seqüestros-relâmpagos e toda a sorte de violência acontecem a qualquer hora do dia ou da noite, CLAMAM providências à Prefeitura Municipal, solicitando, reforço na circulação da Guarda Municipal, conforme prevê o Projeto Vizinhança Segura.

3)- Proposta de visita, ao Centro Espírita – CEAFAL – onde está sendo implementado o projeto NUTRIVIDA 4 – Registro da marca CHEGA! 5)- Coletes.
1)- Aprovada;
2)- Decidiu-se colher assinaturas e, juntando a documento anterior, levar ao sr. Prefeito, para as providências solicitadas;
3)-Visita foi marcada para dia 08/09/08, às 15h;
4)- Continua-se aguardando a autorização para a compra de coletes à prova de balas. Têm- se gestionado junto aos órgãos competentes, no sentido de agilizar a autorização referida.
Não havendo mais nada a tratar, lavrei a ata, que vai assinada por mim e pela vice-presidente.


Corina Breton Liane Xavier presidente vice-presidente